Era um dia calmo de julho
Um vento frio na rua escuto,
Cãezinhos a rasgar as sacolinhas
De comida no entulho.
Dentro do supermercado eu via
Um mendigo a comprar com alegria
Estava numa sacolinha a esperança
Que ele ganhara no seu dia.
De repente ele começa a chorar
E se joga no chão a gritar:
Porque meu Deus! Porque meu Deus!!
Como é que eu vou pagar?
Ninguém entendia o ocorrido
E ele chorando os seus gritos
Uma, eu pagava assim mesmo...
E o outro, eu falei seu mendigo.
Os cachorros comiam sua feira
O entulho destruiu a casa inteira,
Que construiu usando emprestado
Ferramenta e madeira.
As pessoas riam dele no mercado
A feira ia pagar sem ter usado,
A casa era só palha e madeira
Com pet reciclado.
Manoel ficou muito preocupado
E fala ao rapaz desolado:
Pode contar comigo
E agora isso tudo é passado!
Manoel é um grande fazendeiro
Perdeu os pais num avião em janeiro,
Estudante militar em Curvelo
Decide dar ao rapaz na fazenda um emprego.
Ninguém conhece o rapaz na cidade
Ninguém conhece suas habilidades,
Pois Martín era um geólogo importante
Que sobreviveu a uma enchente em contagem.
Ali começava uma grande amizade
E a fazenda com o tempo cresceu de verdade,
Eram jovens talentosos e com pouquíssima idade
Cultivavam sabedoria e colhiam honestidade.
E eu velho hoje sou
Mas naquele tempo moço ainda era
Deivsket é como me chamam
Sou escritor, jornalista e poeta.
Essa história vou contar pra vocês
E outras mais me esforçarei em lembrar
Poemas, poesias e canções vamos ler
E no universo da imaginação viajar.
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